O romance de viagem de Kristen Stewart e Eddie Redmayne
Estamos com Kristen em Beverly Hills!
Antes do fenômeno “Twilight”, uma Kristen Stewart que tinha acabado de completar 17 anos estava na área de New Orleans pós-Katrina gravando um filme de viagem sensível, acolhedor e romântico chamad The Yellos Handkerchief, no qual interpreta uma bela, mas rejeitada-pelos-garotos adolescente pronta para uma nova aventura na vida.
Ao lado dela no filme está um ator britânico muito gatinho chamado Eddie Redmayne (de The Other Boleyn Girl), que ficou surpreso ao ser escalado como um vagabundo e extravagante jovem americano de Oklahoma!
Esses dois dividem alguns beijos no filme e ambos ficaram nervosos e ansiosos para fazer juz às cenas de “se-conhecendo-melhor”. Queríamos saber quais cenas intimidaram Kristen e o que ela aprendeu com ator figurão William Hurt no projeto.
Porque ela e Eddie ficaram preocupados com o seu último beijo no filme? Você vai descobrir.
Kristen nos contou que ela não pôde festar em New Orleans, porque ela era menor (você pode sentir a dor dela).
Achamos que Kristen é tão sensível quanto o personagem que ela interpreta no filme. Quando ela fala sobre sua personagem adolescente Martine, ela está meio que falando sobre si mesma? Confira o que mais descobrimos de Kristen e seus co-astro gatinho sobre atuar e este comovente filme de viagem!
Q: Este foi provavelmente o seu primeiro grande papel principal em um filme. Foi uma adaptação interpretar o papel principal naquele momento?
Kristen: Sempre que você tem de interpretar uma pessoa que não seja você mesmo, você está saindo de uma zona de conforto, mas isso é o que fazemos e se o papel é maior então tem mais a abocanhar e isso é sempre bom.
Eddie: Há mais de um sentido de responsabilidade. O que foi ótimo neste filme é que é uma obra de conjunto no sentido de que ele é realmente sobre nós quatro. Estou certo de que Kristen e eu nos sentimos incrivelmente seguros tendo William (Hurt) e Maria (Maria Bello) ao nosso redor e devido à intensidade do filme, tendo três de nós em um carro por três meses filmando, acabamos ficando próximos como um trio, o que é maravilhoso, porque todos os medos ou problemas que você tem, você tem os outros dois a quem recorrer.
Q: Kristen, seu personagem Martine tem má sorte com os rapazes. Seu pai tem uma namorada nova e está meio ignorando-a e um cara logo no começo do filme meio que tipo dá o fora nela. Então, o que você acha que tem no personagem de Eddie, Gordy, que finalmente te conquistou?
Kristen: Eu acho que ela provavelmente não teria necessidade de ser conquistada se ela tivesse simplesmente abrido os olhos e não tivesse sido tão afetada pelos outros caras que a magoaram. Eu acho que ela é o tipo de garota que quer realmente deixar seu rosto à mostra toda vez que ela faz isso ou se coloca lá fora, ela se sente envergonhada ou desapontada pelas pessoas. Acho que a viagem que eles fazem, há um monte de coisas reveladoras que acontecem. Para mim, o que realmente fez Martine reavaliá-lo foi como Brett (o personagem de Hurt) olhou para ele e mais ainda, há essa coisa que acontece, nós batemos num cervo com o carro e ele faz isso e ela tem essa… (pausa)
Eddie: Reação emocional a isso.
Kristen: Isso. Lá vai você. E, ele me ajuda mais cedo também. É sobre uma garota que está derrubando preconceitos também, que ela na verdade não sabia que tinha. Ela está se tornando mais aberta para as pessoas. Ela era muito fechada no início e percebe “Eu não quero assim na verdade, de jeito nenhum’.
Eddie: Grande parte do filme é sobre preconceito, pré-julgamento.
Kristen: Sim.
Eddie: E é isso que eu amo em relação ao filme. Mesmo que esses personagens têm sofrido preconceitos, eles também têm os seus próprios preconceitos e é isso que é meio avassalador em relação a tudo isso. É sobre todos baixando a guarda e vendo as pessoas pelo que elas realmente estão por baixo do verniz. Se é a excêntrica qualidade de Gordy ou a auto-preservação de Martine ou apenas o apego ao passado do personagem Brett, trata-se de ver através dessa translucidez e encontrar algo real.
Q: Eddie, o quanto você se sentiu um peixe fora d’água quando começou o filme e quando deu o estalo e você se sentiu uma parte do filme e dos EUA?
Eddie: Essa é uma pergunta maravilhosa. A verdade mais pura é que, quando me mandaram o script e me pediram para fazer a audição para ele, eu achei que era loucura, eu pensei que era um absurdo e disse “Sério? Ir para Nova York e fazer teste para isso? Caras, isso nunca vai acontecer.’(Kristen está rindo) “É interpretar um nativo americano adotado do norte de Oklahoma. Você realmente acha que isso vai dar certo?” (Risos).
Eu nunca tinha ido a uma audição me importando tão pouco, porque eu não achava que eu tinha a menor chance, menos que uma bola de neve no inferno, e fui em cinco minutos, fiz essa audição ridícula, deixei a sala sem me importar com o que estava acontecendo. ‘Eu nunca vou ter resposta disso’. E, quando realmente deu certo, Udayan (Prasad) o diretor, me persuadiu a participar.
No set nos nossos primeiros dias, eu estava apavorado. Eu tinha feito muito trabalho com um treinador de sotaque e feito algumas pesquisas, mas como foi tipo, “Ok, foda-se! Lá vai!” (Risos) Foi uma suspiro profundo e eu estava bem ciente que eu poderia acabar com um ovo na cara. Mas “por que não dar uma chance?”. (Achamos que ele foi maravilhoso no filme).
Q: Algum de vocês tem uma cena particularmente difícil ou que você estava ansioso ou queria tanto fazer que mal podia esperar?
Eddie: Eu tive uma cena quando estamos no hotel e está chovendo muito lá fora e nos beijamos. Eu pude beijá-la pela primeira vez e (eu digo), “Se eu te beijar, então toda a tentação vai embora” e ela é fica, tipo, “mesmo?”
Kristen: E ela fica, tipo, ‘mesmo?’ (risos)
Eddie: Vai ir embora? Mas era só porque o produtor ficava dizendo ‘esta é a cena’ e eu fiquei, tipo, ‘Esta é a cena? O quanto os meus olhos podem fazer nesta cena para fazê-la funcionar?
Kristen: Aquela realmente era “a cena” também. Foi realmente algo grande, especialmente a forma como ela foi escrita. Meu personagem era tão explosivo e tão sensível e tão (respiração frustrada). Você nunca iria esperar tanto dessa coisinha. Como (ela dizendo) “o que há de errado com você?”
Seus problemas estão tão longe de qualquer coisa que ele pudesse entender. Você tem essas duas coisas como lados opostos de um ímã que simplesmente “os vira do avesso” Você entende o que quero dizer?
Eddie: No palco, você poderia ter uma hora para construir aquela explosão, ao passo que quando você está filmando no set, Kristen tem que enxugar as lágrimas. ‘Corta! Desculpe o foco estava errado. Corta! E de novo, “Pare!” Isso completamente esfria o surto dela e é complicado. É apenas diferente.
Kristen: E mesmo vendo isso, eu já tinha visto o filme uma vez, mas eu fico, tipo, ‘bluh (negativo?) Ok’.
Q: Então essa seria a sua cena também?
Kristen: Essa foi a que eu fiquei mais intimidado, apenas tecnicamente falando, porque ela é tão explosiva naquela cena e tão emocional e tão crua naquele momento e você não a conhece muito bem ainda. Foi um momento muito definitivo para ela. Se você fizer isso errado, se parece vindo do nado, se eu pareço uma garota explosiva, esquisita e emocional sem nenhuma razão arbitrariamente, é sobre isso que eu estava nervosa.
Os personagens foram desenhados de forma tão inteira e completa que, se não os interpretássemos dessa forma, não teria feito sentido. Teria sido como ‘esta é uma história meio aleatória” porque é tão singular. Não é como se todos esses eventos da trama acontecessem então todas as pequenas coisas do personagem…
Eddie: O que não é dito.
Kristen: Sim, sim. Então, eu estava nervosa em relação a isso, mas a última cena do filme é no que eu realmente estava apostando tudo. Ela foi escrita de forma diferente também. Estávamos em um carro e eles foram mais longe. Eles foram embora e queriam voltar e ver alguma coisa.
Chegamos lá e não tínhamos muito tempo para filmar e estava chovendo e foi, tipo, ‘ok, nós temos dez minutos para conseguir isso “. A forma como foi escrita, ela estava tão emocional. Tudo a afetava. Ela tem a de pele fina e sente tanto tudo, e nesse momento, em que tudo começa a dar frutos, ela é profundamente afetada.
Eddie: E há uma ambiguidade nisso. Não é ‘oh, eles viveram felizes para sempre’. Acho que funcionou no filme quando nós estamos lá e o assistimos (Hurt e Maria Bello) juntos, mas não estamos confortáveis ainda juntos.
Kristen: Não mesmo! Não é que estamos juntos e agora eles estão juntos. É como se fôssemos pais olhando para os nossos filhos (se beijando e) ‘awww’.
Eddie: Você está certa. Está tão no script. Nós dois lemos o script e reagimos de uma forma incrivelmente emocional a ele. Mas há tanto no set. é por isso que é ao mesmo tempo um sonho e um desafio para os atores, este filme, porque é uma questão de preencher as lacunas e fazer as pessoas que são idiossincráticas parecerem reais.
Aquele último momento, se nós o tivéssemos interpretado um pouquinho próximos (ele a puxa para mais perto), teria contado uma história completamente diferente para o final.
Q: Como foi para vocês, como atores jovens, trabalhar com o legal e experiente ator William Hurt?
Kristen: Sim, estamos falado sobre isso o dia todo. Ele é absolutamente o ator mais atencioso e trabalhador com quem eu já trabalhei. Eu digo muito isso sobre atores com quem eu gosto de trabalhar. Eu digo isso bastante sobre um monte de gente ‘oh eles são muito batalhadores. Eu realmente os aprecio”, mas ele é absolutamente, você não sabe mais do que ele.
Mas, em relação à história, ele só apenas te faz trabalhar muito mais para entender. Eu não iria entender este filme como eu entendo, se não fosse por ele. Eu teria uma impressão completamente diferente, tenho certeza.
Eddie: Ele ficava com a gente em seu trailer lendo um livro de contos sobre o Sul. Foi tão importante para ele que um quinto personagem na história era Louisiana, sobre incorporar na pele a essência daquele lugar. Era interminável seu compromisso com isso. Muitas pessoas, incluindo eu mesmo quando eu comecei a fazer filmes, vê as pessoas aparecendo em premieres em vestidos elegantes e dizem ‘oh, esses atores nadam de uma coisa para outra, mas eu nunca vi alguém trabalhar com tanto compromisso contínuo, que, para nós dois, elevou nosso padrão, sem dúvida.
Q: Algum exemplo específico de como ele ajudou vocês?
Eddie: Ele não só nos ajudou, mas éramos nós três em um carro e em uma cena, logo após uma luta ter estourado numa loja, William dirige o carro rapidamente e é a primeira vez que Gordy para e diz “Eu não consigo lidar com isso” e Kristen e eu nos sentamos no banco de trás do carro temos esta conversa e William está dirigindo, ele ficava nos dando idéias.
Kristen: E ele não olhava para trás, ele simplesmente continuava dirigindo (ela o indica segurando o volante diretamente para frente) (risos).
Eddie: E há também um risco no filme, você sente que tem que colocar menos ênfase na interpretação das coisas, e ele ficava, tipo, “vai com tudo”. Ele nos deu a coragem de ir fundo e perder o medo. Sim, aprendemos muito.
Q: Quão desafiador foram 43 diferentes locações?
Eddie: Estávamos por toda parte.
Kristen: Sim. Estávamos em todo lugar. Era legal, entretanto, porque é um filme de viagem e nos sentimos que estávamos assim um pouco.
Eddie: E a continuidade era o carro, então nós tivemos essa coisa que de fato se tornou parte de nós.
Kristen: Essa é uma ideia tão legal.
Eddie: E é isso que é adorável frequentemente, em filmes, você tem centenas de pessoas diferentes chegando, fazendo várias coisas e ângulos de câmera, mas como estávamos nós três geograficamente confinados pelo espaço do carro, isso significava que as pessoas tinham que de certa forma ficar de for a. eram os atores, então nós pudemos trabalhar juntos.
Q: Algum de vocês pôde se divertir em New Orleans de alguma forma ou vocês estavam ocupados filmando o dia todo?
Kristen: Acho que tinha 17, mas, se eu tinha, eu devia ter acabo de completar 17. Eu tinha acabado de fazer 17, então que eu realmente não saía. Eu amo New Orleans e eu trabalhei lá desde… menor de idade também. Eu tããããoo menor e New Orleans é, tipo, uma cidade tão “para sair” que apenas andar ao redor é impressionante.
É um lugar maravilhoso para se estar. Você pode ver música, mas você tem que ficar de fora da boate e ficar tipo (ela faz cara triste), “Oh, ótimo”. (risos).
Eddie: Awwww
Você está ótima nesse filme. Tão acreditável.
Kristen: (sorri) Oh, obrigada!
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