“No dia 12 de janeiro o Haiti sofreu um terremoto de magnitude 7 (considerada muito alta) que teve seu epicentro a 15km da capital Porto Príncipe”. Diariamente você bate os olhos com informações desse tipo nos jornais do mundo inteiro. Até isso despertar seu interesse/curiosidade e você lê tudo que tem escrito ali, naquela matéria, fatos como esse acabam passando “despercebidos” pra você. Ok, muita gente não tem noção da situação alarmante que o país enfrenta, nem ao menos entende a proporção do desastre, ou a quantidade de vítimas, de famílias partidas, de pessoas dormindo nas ruas, com fome, frio e bebendo água infectada para não morrer (ou para adiar um pouco mais a morte).
Tudo isso é meio “distante” de nós, que vivemos em uma área de baixo risco para catástrofes desse tipo e que, por puro egoísmo, nos sentimos seguros.
Acontece que 80% das construções próximas a Porto Príncipe foram ao chão e há pessoas lá, por baixo de todos aqueles pedaços de concreto, mortas E vivas, esperando um milagre. E há também gente lutando diariamente e ininterruptamente para trazer o consolo aos parentes daqueles que já não tem mais chances, mas também procurando incansavelmente por um fio de vida em meio a tanto desastre.
Se você pensou “uou, mas agora já aconteceu”, está muito enganado. Ontem, a terra tremeu novamente por lá. É normal que ela “trema” novamente após um terremoto de tamanha proporção, mas nos últimos dias houveram cerca de 50 tremores de escalas menores (entre 2 e 3 graus), pouco notáveis, diferente do desta quarta-feira, que chegou a 5.9 graus. Especialistas temem que, ao invés de um efeito secundário, o tremor de ontem tenha sido um outro precursor e por isso ainda “aguardam” um novo abalo de magnitude entre 7.5 graus e 8 graus na escala Richter.
E o que podemos fazer pra ajudar? Não é necessário ir até o Haiti pra prestar nenhum tipo de auxílio. Na maioria das cidades do Brasil há postos de recolhimento de remédios, alimentos, água e roupas, sendo, os três primeiros, considerados mais urgentes. Estão sendo aceitos também produtos enlatados e de consumo rápido, como bolachas. A maioria dos postos de recolhimento são em quartéis e lugares públicos como parques e você pode se informar sobre isso em sites dos jornais locais, por exemplo.
Mas a ajuda também pode ser mais prática ainda!! O Movimento Rosa, está revertendo mensagens enviadas pelo twitter em alimentos doados a ONG Viva Rio. Cada RT que você der na mensagem seguinte se transformará em 1KG de alimento doado.
O @Movimento_Rosa do @BolsaDeMulher irá doar 1Kg de alimento para o #Haiti a cada RT. Saiba mais em http://bit.ly/5LSvV5
Ao final de 3 semanas, o Movimento Rosa irá contabilizar as mensagens e convertê-las em alimentos que seguirão para a ONG e de lá serão enviados ao Haiti.
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